Durante a última reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), o diretor de Relações Internacionais e Intersindicais do Sindifisco e candidato a presidente pela Chapa 2, Dão Real, disse ao plenário: “Nós não somos contra e nunca fomos contra a instalação de comando de mobilização. Nós defendemos.”

Dão Real pode afirmar isso com toda segurança porque é parte da Diretoria Nacional que chamou Assembleia Nacional e propôs a criação dos Comandos de Mobilização com apenas 12 dias de gestão e fez com que fossem instalados ainda no primeiro mês, em janeiro de 2022.

Os comandos, locais, regionais e Nacional, participaram ativamente dos dois anos de mobilização da categoria que, liderada por esta Direção Nacional, conquistou a regulamentação do bônus de eficiência (depois de seis anos congelado) e resgatou a luta pelo vencimento básico, aprovada em Assembleia.

Neste período, Direção Nacional, Comando e Mesa do CDS se reuniram semanalmente, buscaram consenso na proposição de indicativos para inúmeras assembleias, organizaram ações e atos públicos e estiveram juntos nas reuniões com secretário da Receita e Ministério da Fazenda. Foram dois anos de mobilização e 80 dias de greve das Auditoras e Auditores-Fiscais até a conquista do bônus de eficiência.

Para além do respeito às instâncias do sindicato e da democracia sindical, valores tão importantes para esta Direção Nacional, nada disso teria acontecido não fosse a competência desta gestão em construir influência política nas esferas do governo, numa outra frente indispensável para nossa conquista. Outra afirmação que podemos fazer com total segurança.

Agora, fica a pergunta: durante toda a mobilização de 2021, por oito meses, quando o sindicato era governado pela Chapa1 não houve a instalação dos Comandos de Mobilização. Nem mesmo sua criação foi proposta nas várias assembleias que deliberavam sobre o estado de mobilização daquele ano.

Dão Real também disse, no CDS: “Agora, comando de mobilização não pode se transformar em palco eleitoral”. Ora, a Chapa 1 já transformou essa instância tão importante para a categoria em simples ponto de campanha. Num discurso fraco e vazio, é verdade. Vejam: não houve, por parte de nenhum dos candidatos da Chapa 1, qualquer proposição para criar comandos ou realizar ações de mobilização no mesmo CDS. E, mais ainda, os expoentes candidatos da Chapa 1 também não foram à ação de mobilização realizada em Salvador: mais de 50 delegados sindicais se reuniram com a superintendência da 5ª Região Fiscal, mas aqueles que se autointitulam combativos não estiveram presentes. Talvez seja a natureza deles.

Uma resposta

  1. •Vamos dizer não ao discurso vazio da Chapa 1, e não esqueçamos das perdas e da desunião que seu grupo provocou em nossa categoria.
    •Colegas ativos e aposentados, VOTEMOS CHAPA 2 – RESGATE DO CARGO, + Avanços + Conquistas.
    •Relembro aqui que a atual DEN, eleita pela CHAPA 2, já no início de janeiro/2022, primeiro mês da sua gestão, colocou em assembleia indicativo para reivindicar reajuste do vencimento básico, que se trata de defesa intrínseca de toda categoria, no entanto o grupo da Chapa 1 liderou boicote contra aquela reivindicação.
    •E mesmo agora que a atual DEN, que cumpre determinação de assembleia, teve êxito na regulamentação do bônus, o grupo da Chapa 1, que não teve sucesso em tal mister, procura tergiversar e reduzir importância do feito do grupo da Chapa 2.
    •Portanto colegas, ativos e aposentados, VOTEMOS NA CHAPA 2 – RESGATE DO CARGO, a única com competência, autoridade e compromisso na defesa do aumento do vencimento básico – VB, do bônus igualitário, das atribuições do nosso cargo, e de nossas outros demandas.
    •Cordialmente, Giovaldo, DS Niterói.

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