No acalorado debate entre as Chapas 1 e 2 do segundo turno, uma declaração de George Souza, candidato da Chapa 1, gerou polêmica e forte reação entre os Auditores-Fiscais, especialmente entre os aposentados. Durante sua fala, George declarou que a paridade não deve ser tratada como “um direito absoluto”, sugerindo que as demandas da categoria deveriam ser priorizadas de forma ampla e em paralelo. Em um trecho que rapidamente repercutiu entre os presentes, ele afirmou:
“Claro que não é a paridade primeiro, depois, como outro colega queria colocar, de forma absoluta. Meu amigo, direito nenhum é absoluto. Agora, em paralelo, nós vamos precisar tocar várias pautas“, afirmou George.
A declaração foi amplamente criticada, especialmente por representar um desvio do que muitos veem como um direito fundamental para a categoria. O comentário de George foi percebido como uma tentativa de relativizar a paridade, o que gerou preocupação e indignação, particularmente entre os aposentados, que veem o direito à paridade como essencial para a dignidade de todos os Auditores-Fiscais.
Resposta de Dão Real: Compromisso Claro e Inequívoco com a Paridade
Dão Real, candidato da Chapa 2, não deixou o comentário passar sem resposta. Em um contraponto firme, ele reafirmou o compromisso da sua chapa com a defesa incondicional da paridade. Segundo ele, o direito à paridade é uma conquista histórica e inegociável da categoria, que deve ser respeitado e defendido em todas as frentes:
“Não há menor dúvida que nós temos lutado pela paridade, sim, sempre. Além de lutar pela paridade, nós incluímos na nossa pauta, depois de uma deliberação do CDS, o bônus igualitário. A luta pelo bônus igualitário, ela vai além da paridade. O bônus igualitário é o que nos iguala realmente, independente do regime previdenciário de cada dos auditores. Ou seja, lutar pelo bônus igualitário não substitui a luta pela paridade. Ele vai além da luta pela paridade. Não abandonamos e nunca vamos abandonar os direitos. Aquilo que é direito, a gente não pode abdicar como aconteceu no passado“, ratificou Dão.
Dão Real enfatizou que a Chapa 2 se dedica a promover a unidade entre ativos e aposentados e que o Bônus Igualitário é um exemplo claro dessa prioridade. “Enquanto outros relativizam direitos, nós reafirmamos compromissos,” completou Dão, ganhando o apoio dos presentes.
Repercussão entre os Auditores-Fiscais
A fala de George reforçou a percepção de que a Chapa 1, apesar de suas promessas, não garante o apoio necessário aos aposentados e pode comprometer a paridade em futuras negociações. A posição de Dão Real, por outro lado, foi recebida de forma positiva e interpretada como uma postura de lealdade e respeito para com todos os membros da categoria.
No embate entre os candidatos, Dão Real se destacou como um defensor consistente dos direitos dos Auditores-Fiscais, fortalecendo ainda mais seu compromisso com a paridade e com a valorização da categoria como um todo.