A Chapa 2 vem denunciar a todos os eleitores do Sindifisco Nacional que está em curso uma tentativa de golpe patrocinada pela Chapa 1, para corromper o resultado da eleição e usurpar a direção executiva nacional do sindicato dos Auditores-Fiscais para a qual não será legitimamente eleita.
A impugnação proposta pela Chapa 1 requere a ANULAÇÃO DOS VOTOS POR CORRESPONDÊNCIA por – dizem eles, levianamente – suspeita de fraude. O documento apresentado pela Chapa 1 à CEN contém uma coleção de irregularidades e leviandades SEM QUALQUER COMPROVAÇÃO.
A construção da fraude é de uma trapalhada absurda. A Chapa 1 alega, sem qualquer prova, que “pelo menos cerca 90 filiados” teriam estado em Brasília e postado os respectivos envelopes na Agência Central dos Correios. Alegou ainda que, consultando dois filiados, estes confirmaram ter votado por correspondência e que postaram os votos de outras praças que não a da Agência de Brasília.
A partir daí, fazem ilações novamente sem provas de que: a) os votos não teriam sido postados pelos filiados, ou b) teria havido violação da caixa postal da CEN, em que ter-se-iam inserido votos carimbados pelos Correios!
É preciso registrar que TODOS os votos questionados FORAM VALIDADOS pelo processo de bipagem que ocorre antes da apuração, realizado pela Comissão Eleitoral Nacional com acompanhamento dos observadores das duas chapas. É no momento da ‘bipagem’ do código de barras das etiquetas dos envelopes que se detecta automaticamente eventual duplicidade de votos, se faz a conferência da data de postagem constante do carimbo dos Correios e verifica-se outras eventuais irregularidade. NADA FOI REGISTRADO NESSE MOMENTO. A intempestividade é mais do que clara, e a preclusão lógica, idem!
É por meio desta narrativa pouco crível e desfundamentada, que a Chapa 1 quer GANHAR NO TAPETÃO, aniquilando um processo eleitoral democrático via uma tentativa de impugnação indigna da história do nosso sindicato.
É UM JOGO MUITO SUJO da CHAPA 1.
A Comissão Eleitoral Nacional de imediato, sem fundamento, suspendeu temporariamente a apuração dos votos. A apuração seria retomada nesta quinta-feira as 9 horas da manhã e a Chapa 2 sairia vencedora.
O desespero golpista é evidente. Registre-se também o seguinte:
Não há previsão regulamentar para impugnação durante o momento da apuração de votos, apenas após sua a conclusão. (art. 32).
Não há a comprovação de nenhuma das irregularidades alegadas. Não há, na impugnação, qualquer reprodução do carimbo em questão. Não se pode nem mesmo afirmar com 100% de acuidade que os envelopes teriam sido postados em Brasília.
Não há comprovação de autoria
Não há a comprovação de dano: São mais de dez mil votos válidos no segundo turno e a Chapa 1 pretende interromper uma apuração já iniciada por causa de MENOS DE 89 votos (entre os 89 votos por ela mencionados há comprovadamente votos em duplicidade)
A TESE DA IMPUGNAÇÃO CARECE DE ARRIMO FÁTICO E JURÍDICO.
A Comissão Eleitoral Nacional (CEN) já recebeu a resposta oficial da Chapa 2.